Evangelho de Jesus Cristo, ninguém pode servir a dois senhores
Ninguém pode servir a dois senhores. porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro!
O administrador então começou a refletir: 'O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração'.
Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: 'Quanto deves ao meu patrão?' Ele respondeu: 'Cem barris de óleo!' O administrador disse: 'Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!' Depois ele perguntou a outro: 'E tu, quanto deves?' Ele respondeu: 'Cem medidas de trigo'. O administrador disse: 'Pega tua conta e escreve oitenta'.
E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. E eu vos digo: Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas.
Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes. Por isso, se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem? E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso? Ninguém pode servir a dois senhores. porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro".
Palavra da Salvação
Reflexão do Evangelho
No Evangelho, a lógica do lucro, se é prevalecente, incrementa a desproporção entre pobres e ricos, assim como uma exploração destruidora do planeta. Quando, ao contrário, prevalece a lógica da partilha e da solidariedade, é possível corrigir a rota e orientá-la para um desenvolvimento equitativo, para o bem comum de todos.
Na realidade, trata-se da decisão entre o egoísmo e o amor, entre a justiça e a desonestidade, ou seja, entre Deus e Satanás. Hoje, como ontem, a vida do cristão exige a coragem de ir contra a corrente, de amar como Jesus, que chegou ao sacrifício de si na cruz.
Podemos então dizer, parafraseando uma consideração de Santo Agostinho, que por meio das riquezas terrenas devemos conquistar as verdadeiras e eternas: de facto, se há quem está pronto a qualquer tipo de desonestidade para se garantir um bem-estar material sempre aleatório, muito mais nós cristãos nós devemos preocupar por prover à nossa felicidade eterna com os bens desta terra”. (Papa Bento XVI/ Vatican News).
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